11 de dezembro de 2011

Instalar memória RAM de modelos e marcas diferentes pode estragar o PC?


A memória RAM é responsável pelo armazenamento temporário dos dados, enquanto o processador realiza os cálculos e tarefas demandadas pelos comandos do usuário, sendo fundamental para o desempenho do computador. Clique aqui para saber mais especificidades sobre esse componente.
Na hora de instalar os módulos de memória, muitos usuários ficam em dúvida se utilizar marcas e modelos diferentes pode danificar algum componente, comprometendo o funcionamento do PC. Para esclarecer essa indagação, o Tecmundo explica por que não é aconselhável usar memórias com especificações muito discrepantes.

Incompatibilidades:


Instalar memórias RAM que sejam de marcas diferentes não é motivo para grandes preocupações. O problema se dá ao utilizar módulos com configurações muito diferentes. É importante deixar bem claro que o computador não corre risco de estragar apenas ao instalar módulos diferentes. Todavia, ele pode apresentar falhas e mau funcionamento ao longo do tempo, devido às incompatibilidades entre as memórias e a placa-mãe ou entre os próprios módulos.

Falta de atenção!


O primeiro erro seria tentar utilizar uma memória com tecnologia diferente da usada pela placa-mãe. Por exemplo, colocar um módulo DDR em um slot DDR3 (clique aqui para aprofundar seus conhecimentos sobre essas tecnologias). Mesmo que o usuário consiga encaixar a memória RAM no slot da placa, ela não se comunicará com os outros componentes do computador, tornando-se inútil.







Em uma analogia, seria como forçar uma pessoa a se comunicar em um idioma que ela desconhece. O equívoco não é comum, mas pode acontecer por falta de atenção. Portanto, confira qual a tecnologia empregada pela placa-mãe do seu PC antes de comprar os módulos de memória.

Nivelando por baixo:


A frequência é um fator que ocasiona incompatibilidade entre as memórias RAM. Digamos que você já tenha uma memória RAM de 667 MHz no computador, mas resolve aumentar a velocidade da máquina adicionando um módulo com 1066 MHz.
Objetivo alcançado, certo? Não necessariamente, pois o desempenho máximo não será explorado. Isso porque o PC tende a equiparar frequências diferentes pelo valor mais baixo. No caso acima, o segundo pente de memória trabalhará em 667 MHz em vez dos 1066 MHz que tem de capacidade.
Em outra perspectiva, acrescentar um módulo de memória com frequência inferior à que você já utiliza ocasionará a redução da velocidade na transferência de dados. Portanto, manter a mesma frequência entre as memórias RAM é primordial para que você usufrua de todo o potencial do seu computador.



Latência e tensão:


A latência da memória RAM indica quantos pulsos de clock ela precisa para retornar um dado solicitado pelo processador. O parâmetro básico desse quesito é conhecido como CAS Latency (Latência do CAS ou simplesmente CL). Um módulo que tenha CL igual a 4 leva quatro ciclos para reenviar o pacote de bits demandado pelo chipset.
Quanto menor o valor da latência do CAS da memória, menor será a necessidade de pulsos do clock e menor será o tempo de devolução dos dados. No caso de módulos com CL discrepantes, a máquina pode sofrer com a dessincronização de dados – já que um módulo entregará os pacotes de bits antes que o outro.
O sistema equipara-os pelo maior valor. Com isso, você também acaba perdendo desempenho do computador, pois a memória com menor latência será obrigada a operar em taxas maiores. Vale lembrar que a latência de uma memória RAM possui outros parâmetros, como o RAS to CAS Delay, o RAS Precharge, o Active to Precharge Delay e o Command Rate. Porém, esses valores seguem uma tendência do CAS Latency.





A tensão é o fator com menor impacto na compatibilidade de hardware, já que a maioria dos módulos produzidos atualmente trabalha com as mesmas taxas de voltagem. Entretanto, não custa nada conferir esse valor ao adquirir um novo componente. Assim, manter a mesma latência e tensão garante o melhor desempenho do PC.

Em duplas:


Se a sua placa-mãe oferece a tecnologia Dual Channel, na hora de adicionar uma nova memória RAM a atenção deve ser redobrada. Antes de saber o porquê desse cuidado a mais, você precisa conhecer um pouco esse recurso.
O Dual Channel, ou duplo canal, permite que o processador comunique-se com dois módulos de memória ao mesmo tempo, fornecendo suporte dobrado para a transferência dos dados. É essencial ressaltar que essa tecnologia só é habilitada com dois pentes instalados, caso contrário a placa-mãe com Dual Channel terá o desempenho de um modelo comum.
Devido a essa restrição de funcionamento, se os módulos de memória utilizados forem diferentes, o sistema apresentará inconsistências no processamento de dados, podendo ocasionar o travamento de softwares e a instabilidade de hardwares – fazendo com que a máquina reinicie constantemente.







5 de dezembro de 2011

Como funciona a internet wirelles nos meios de transporte?


Dentro do ônibus, um roteador garante a redistribuição do sinal para os usuários, mediante senha e autenticação de acesso, estes dados de acesso ficam normalmente em uma folha presa à porta no lado de dentro do veículo, isso garante que pessoas que não sejam os passageiros não acessem a rede. 
Lembre-se de uma coisa: o sinal captado pelo modem 3g é distribuido entre todos aqueles que se conectarem dentro do veículo, ou seja, a internet é util apenas para aplicações simples, nada de ver vídeo no youtube, seu vídeo vai levar muito tempo para carregar, e até lá você já entrou em um ponto cego da estrada e perdeu a conexão..
Em aviões a segurança é a maior das preocupações, pois é preciso que essa conexão seja segura de forma que não venha a interferir nas comunicações da aeronave e garantir um voo tranquilo. Nas aeronaves dos EUA, a tecnologia por trás da internet  funciona mediante torres retransmissoras de sinal via satélite. A Gogo Inflight, uma das principais provedoras do gênero nos EUA, produziu até mesmo um vídeo que ilustra o processo.
Em pontos-chave do país, foram instaladas uma série de potentes torres retransmissoras de sinal. Juntas elas cobrem praticamente todo o mapa, fazendo com que todas as rotas de voo comerciais sejam contempladas, a busca dos pontos de acesso é similar à utilizada no seu smartphone. O sistema procura sempre o ponto de Wi-Fi com maior intensidade de sinal, transitando de um para outro sem requerer uma nova autenticação, o que garante internet estável.
Outros sistemas como o da OnAir também estão disponíveis para alguns voos da TAM no Brasil. Utilizando a rede GPRS (2.5G), o usuário se conecta à web e pode navegar tranquilamente. Contudo, ao menos no país, o serviço é tarifado (como sempre!) e é importante ficar atento ao custo para não ter surpresas na hora de fazer o check-in.

Um ponto que deve-se considerar no acesso à internet através da wifi de um onibus é a qualidade das estradas por onde você está trafegando, pois sabemos que a qualidade das estradas no país é péssima e os ônibus balançam muito, tome cuidado para não acabar perdendo o HD de seu notebook só porque você queria acessar o Twitter no meio do caminho!
Por hoje é isso pessoal, até a próxima.