26 de outubro de 2011

Eletrônica Básica

Descrição e uso dos mais conhecidos componentes elétricos:
-Bateria:





Nenhum circuito elétrico ou eletrônico pode funcionar sem um gerador de corrente elétrica. Os geradores nada mais são que baterias, pilhas ou fontes de alimentação. Possuem dois terminais, sendo um positivo e um negativo. O terminal positivo é aquele por onde sai a corrente, e o negativo é aquele por onde entra a corrente.
Toda bateria tem uma voltagem especificada. As pilhas, por exemplo, têm 1,5 volts. Também são bastante populares as baterias de 9 volts. Hoje em dia encontramos vários tipos de bateria com diversas voltagens, inclusive recarregáveis. É o caso das baterias de telefones celulares.

Este é o mais básico componente eletrônico. Muitos o chamam errôneamente de resistência. Ainda assim o público leigo usa termos como a resistência do chuveiro elétrico, resistência do aquecedor. Esses dispositivos são resistores formados por fios metálicos com resistência baixa. Ao serem ligados em uma tensão elétrica, são atravessados por uma elevada corrente, resultando em grande dissipação de calor. Note que nas resistências desses aparelhos, o objetivo principal é a geração de calor. Já nos circuitos eletrônicos, suas funções são outras, e não gerar calor. Os resistores usados nesses circuitos devem ter valores tais que possam fazer o seu trabalho com a menor geração de calor possível.
Os resistores usados nos circuitos eletrônicos são de vários tipos e tamanhos. Seus dois parâmetros elétricos importantes são a resistência e a potência. Resistores que irão dissipar muita potência elétrica são de maior tamanho, e vice-versa.
-Potenciômetro:

Serve como um resistor de resistência ajustável. Utilizado para controles diversos


Capacitor:






O capacitor é um componente eletrônico capaz de armazenar e fornecer cargas elétricas. Ele é formado por duas placas paralelas, separadas por um material isolante, chamado dielétrico. Quando o ligamos a uma tensão fixa, momentaneamente passa por ele uma pequena corrente, até que suas placas paralelas fiquem carregadas. Uma fica com cargas negativas e outra com cargas positivas.
Os capacitores têm várias aplicações nos circuitos eletrônicos. Um das principais é a filtragem. Eles podem acumular uma razoável quantidade de cargas quando estão ligados a uma tensão. Quando esta tensão é desligada, o capacitor é capaz de continuar fornecendo esta mesma tensão durante um pequeno período de tempo, funcionando portanto como uma espécie de bateria de curta duração.
-Diodo:


O diodo é um componente classificado como semicondutor. Ele é feito dos mesmos materiais que formam os transistores e chips. Este material é baseado no silício. Ao silício são adicionadas substâncias chamadas genericamente de dopagem ou impurezas. Temos assim trechos tipo N e tipo P. A diferença entre os dois tipos está na forma como os elétrons são conduzidos. Sem entrar em detalhes sobre microeletrônica, o importante aqui é saber que quando temos uma junção PN, a corrente elétrica trafega com facilidade do trecho P para o trecho N, mas não consegue trafegar no sentido inverso. O diodo possui seus dois terminais ligados às partes de uma junção PN. A parte ligada ao P é chamada de anodo, e a parte ligada ao N é chamada de catodo. A corrente elétrica trafega livremente no sentido do anodo para o catodo, mas não pode trafegar no sentido inverso.
Por causa desta característica, os diodos são usados, entre outras aplicações, como retificadores. Eles atuam no processo de transformação de corrente alternada em corrente contínua.
-LED:





O LED é um tipo especial de diodo que tem a capacidade de emitir luz quando é atravessado por uma corrente elétrica. Como todo diodo, o LED (Light Emitting Diode) permite a passagem de corrente (quando acende) no sentido direto, do anodo para o catodo. No sentido inverso, a corrente não o atravessa, e a luz não é emitida.
 



Este é sem dúvida o mais importante componente eletrônico já criado. Ele deu origem aos chips que temos hoje nos computadores. Um processador, por exemplo, tem no seu interior, vários milhões de microscópicos transistores. Inventado nos laboratórios Bell nos anos 40, o transistor é um substituto das velhas válvulas eletrônicas, com grandes vantagens: tamanho minúsculo e pequeno consumo de energia. Quanto ao sentido da corrente elétrica, os transistores são classificados como NPN e PNP.
Os transistores realizam inúmeras funções, sendo que as mais importantes são como amplificadores de tensão e amplificadores de corrente. Por exemplo, o sinal elétrico gerado por um microfone é tão fraco que não tem condições de gerar som quando é aplicado a um alto falante. Usamos então um transistor para elevar a tensão do sinal sonoro, de alguns milésimos de volts até alguns volts. Seria tensão suficiente para alimentar um alto falante, mas ainda sem condições de fornecer a potência adequada (a tensão está correta mas a corrente é baixa). Usamos então um segundo transistor atuando como amplificador de corrente. Teremos então a tensão igual à gerada pelo primeiro transistor, mas com maior capacidade de fornecer corrente.


Soquetes:


Existem componentes frágeis e que precisam serem trocados periodicamente, por isso ao invés de solda-los na placa, são encaixados em soquetes. Estes soquetes são previamente soldados na placa.


22 de outubro de 2011

Sistema Operacional

Todo computador precisa, além das partes físicas, de programas que façam essa parte física funcionarcorretamente. Existem vários programas para várias funções, como digitar textos, desenhar, calcular, fazer mapaastral, e muitas outras...
Para poder utilizar os programas que têm função definida (como os citados acima), é necessário que ocomputador tenha um programa chamado Sistema Operacional. O SO (abreviação que vamos usar a partir de agorapara substituir Sistema Operacional) é o primeiro programa a “acordar” no computador quando este é ligado, ou seja,quando ligamos o computador, o SO é automaticamente iniciado, fazendo com que o usuário possa dar seuscomandos ao computador.
Entre as atribuições do SO, estão: o reconhecimento dos comandos do usuário, o controle do processamento do computador, o gerenciamento da memória, etc. Resumindo, quem controla todos os processos do computador é o sistema operacional, sem ele o computador não funcionaria.
Existem diversos tipos e versões de Sistemas Operacionais no mundo, entre eles podemos citar, para conhecimento: Windows, Linux, Unix, Netware, Windows NT e 2000, OS 2, MacOS, entre outros. O Sistema operacional que vamos estudar, por ser o mais difundido entre os computadores pessoais e por ser cobrado nos concursos é o Windows (Millenium Edition ou 2000).
PROCESSO DE INICIALIZAÇÃO DO COMPUTADOR (BOOT)
No momento em que ligamos o computador, um chip chamado BIOS (Sistema Básico de Entrada e Saída) acorda. A função dele é apenas ligar o resto do computador, fazer um diagnóstico dos componentes existentes, e por fim, chamar o SO para o trabalho.
O BIOS é um tipo de memória ROM (Memória Somente para Leitura). Isso significa que todo o conteúdo do BIOS já foi, na fábrica, gravado neste chip e não pode ser mais alterado. Uma memória do tipo ROM só pode ser lida, utilizada, mas seu conteúdo não pode ser alterado pelos usuários. Um programa gravado em uma memória ROM é chamado de Firmware.
Logo que o sistema operacional é “requisitado” pela BIOS, ela deixa de funcionar (volta a dormir) e ele é carregado de onde estava gravado para a memória RAM. O SO não foge à regra do mundo da informática, ele só pode ser gravado em alguma unidade de disco, na forma de arquivos. Só para se ter uma idéia, o sistema Windows 98 ocupa cerca de 120 MB de informação.
Responda-me você, caro aluno: Onde o Sistema Operacional tem que estar gravado para que possa, toda vez que ligarmos o micro, ser carregado para a RAM?
Se a resposta foi Disco Rígido, está absolutamente certo, a única unidade de disco que está 100% disponível para utilização é o HD (Sigla para Hard Disk – Disco Rígido). Pois o disquete nem sempre está dentro do DRIVE (“garagem” onde ele é colocado para ser usado)

18 de outubro de 2011

Windows 8

Recurso obrigatório dos usuários do Windows, o Gerenciador de Tarefas foi repaginado para a versão 8 do sistema operacional da Microsoft. O funcionamento, basicamente, é o mesmo: a ferramenta continua listando os processos que estão rodando com o sistema e mostra aqueles que não estão colaborando e que, em virtude disso, merecem um sumário “finalizar tarefa”.
Gerenciador de Tarefas do Windows 8 (Foto: Divulgação)Gerenciador de Tarefas do Windows 8
O que mudou foi a concepção e a organização da informação. Agora é mais fácil ver o que está sobrecarregando o sistema e causando instabilidade. No novo Gerenciador de Tarefas, existem estatísticas organizadas sobre a demanda de cada aplicativo em termos de uso de CPU, memória, alocação de disco e banda.
A reformulação da ferramenta nasceu da compreensão por parte da Microsoft dos números que mostram que 85% dos usuários frequentam as abas “Aplicações” e “Processos”. Isso significa que muito pouca gente, 15%, utiliza “Desempenho”, “Serviços”, “Usuários” e “Rede”. Além disso, a principal intervenção dos usuários no Gerenciador de Tarefas é para finalizar aplicativos.
Segundo o blog oficial do Windows, a ideia foi criar um conceito minimalista e que privilegiasse a usabilidade da maioria: aplicativos e processos. Diante disso, o Gerenciador de Tarefas, finalmente, é moldado para assumir aquela que, no fundo, sempre foi sua grande utilidade: encerrar processos mal-comportados. Ao inaugurar o CTRL+ALT+DEL no Windows 8, a primeira visão do Gerenciador de Tarefas é uma lista bastante clean dos programas rodando e fácil acesso à intervenção naqueles que estão com instabilidade.
Aba "Processos" do novo Gerenciador de Tarefas (Foto: Divulgação)
Aba "Processos" do novo Gerenciador de Tarefas
Para os usuários mais hardcores que querem entender que diabos de processo é aquele que está drenando seus 8 GB de RAM sem razão aparente, basta clicar em “Mais detalhes”. Na aba, entra a segunda imagem que ilustra este texto, com uma organização muito mais fluída e apresentável sobre a demanda de recursos das aplicações quando comparada às versões mais antigas do Gerenciador de Tarefas.
Aí você se depara com um serviço que se chama fussvc.exe… e que raios é isso? Normalmente, você teria que procurar na internet para descobrir. No Windows 8 haverá uma caixa de buscas no embutida no Gerenciador de Tarefas e você pode matar sua curiosidade lá. Através de seu buscador preferido, o Windows correrá a internet para encontrar o que afinal é aquele processo e ajudar você a saber se convém ou não encerrá-lo.
veja esse video:
http://www.youtube.com/watch?v=RZH5Q0O2R6g

17 de outubro de 2011

Tecnologia Acessivel

iPhone 3GS
A Apple apresentou o novo iPhone 3GS que, para além de outras inovações tecnológicas, apresenta características de acessibilidade que possibilitam o uso deste smartphone por pessoas com deficiência visual ou baixa visão.
Se a tecnologia touchscreen tem sido objeto de muitas criticas e preocupações por parte das associações de cegos de todo o mundo por potenciarem o risco de exclusão digital, a comunidade cientifica parece estar atenta à questão da inacessibilidade das telas sensíveis ao toque e começam a surgir soluções tecnológicas capazes de tornar os dispositivos touchscreen acessíveis para todos. Um dos exemplos mais marcantes da atualidade é o iPhone 3GS que a Apple apresentou recentemente.
iPhone 3GS

iPad

Por ter uma tela sensível ao toque, você espera que usuários de tablets ou smartphones mais novos interajam com eles usando os olhos e as mãos. Quem tem algum tipo de deficiência visual, porém, ficaria impedido de usar esse tipo de gadget se não fossem pelas opções de acessibilidade que existem. As fabricantes de software já notaram a presença desse público e sabem que precisam implementar um suporte extra nos seus sistemas, por isso o Android, iOS e vários outros já têm isso de fábrica.
Ainda assim, eu imagino que seja meio difícil conceber como uma pessoa cega usaria um dispositivo touchscreen. O vídeo abaixo resolve essa dúvida. Nele você vai ver como um cego interage com um iPad usando as opções de acessibilidade que foram implementadas pela Apple no iOS. Você sabia, por exemplo, que existe um modo “cortina de tela”, que apaga a tela mas não a desativa?

1 de outubro de 2011

Essa é uma maneira divertida de entendermos como o computador funciona por dentro.....




Como montar o PC de uma forma correta!!!